segunda-feira, 10 de julho de 2017

Columba livia - WIP

E mais um desenho do curso de introdução à ilustração científica, do Paulo Presti - desta vez, o tema era "aves em lápis de cor".


[lápis de cor sobre papel - c. A4 - 2017]

Ok, na verdade é um trabalho em andamento. Só nas explicações iniciais e pra esboçar o contorno (resolvi fazer no modo hard) levou umas três horas. Para o preenchimento até esse ponto, entre tempo de curso e alguns momentos em casa, devo ter levado umas dez horas... é só pra vocês terem uma ideia do trabalho que dá :). Vamos ver quando eu termino!

Columba livia é o nome científico da nossa modesta pomba-doméstica, tão comum por aí na cidade. Achei engraçado que muita gente ainda não tinha notado a iridescência da horinha que elas têm no pescoço (e que foi uma das partes mais díficeis de colorir). Reparem nisso daqui pra frente :).

Meus agradecimentos ao professor Paulo pela orientação, e a todos os envolvidos no curso. É muito ótimo ter essas oportunidades :D!


Ratos de estimação - esboços

Uma das práticas que mais recomendo ao desenhar animais é: por mais difícil que seja, tente desenhar a partir do modelo vivo. E, por vivo, nesse caso, entenda muitas vezes "se mexendo de um lado para o outro além de nossa vontade". Mesmo o bicho que está em uma baia ou em casa vai se mexer; quem nunca tentou retratar um gato dormindo só pra vê-lo acordar e ir embora na hora que o caderno e o lápis estão a postos?

Mesmo que você vá depois estudar a anatomia (e isso vale para animais extintos - estude o modelo vivo a partir dos parentes mais próximos, ou animais de estutura semelhante!), usar fotos, fazer algo acabadinho com calma, ou por outro lado fazer um cartoon - não existe nada como captar a vivacidade dos movimentos de um animal de verdade na sua frente. Aprende-se muito, conhece-se o comportamento, com o tempo até começamos a prever as poses, e em alguns casos o animal também começa a nos observar, curioso também. Além disso, há todo aquele exercício de paciência e aceitação - em relação ao bicho, ao desenho e a nós mesmos (mas que frase marota, hein?).

Os começos são sempre modestos, pra não usar a palavra certa que é tosco, e mais ainda quando se trata de um táxon com o qual não estamos acostumados. Não me lembro de ter desenhado intensivamente ratos até esse ano, acho que não vai aparecer um único nos arquivos desse blog - de roedores, só porquinho-da-índia e as onipresentes paulistanas capivaras zen. Mas vamos mudar isso. Agora. Eis aqui um bocado de esboços rápidos, feitos a partir de modelos vivos, bem vivos - os desenhos mais detalhados são dos coisinhos se alimentando ou cochilando. Por favor, apreciem!

Espero que sirva de incentivo a todos que estão desenhando ^^


[lápis sanguínea sobre papel - c. A5 - 2017]






[caneta nanquim sobre papel - c. A5 - 2017]




 [desenho digital - os esboços são a partir do modelo e a colorização foi com calma no computador - 2017]
 



[grafite sobre papel - c. A5 - 2017]

Obrigada a todos que chegaram até o final do poste :) obrigada mesmo, cês não sabem o trabalho que deu escanear, tratar, redimensionar e colocar marca-d-água nessas figuras todas xD :)